sábado, 16 de janeiro de 2010

Passagens...

Não é um retrocesso, apesar de haver fases, porém escrevi isso no final de dezembro, e acho importante pra mim, registrar aqui, mesmo que não seja mais meu estado de espírito frequente, ainda sinto às vezes. Mesmo mesclando com os registros atuais, considero relevante. Passou, mas sei que vai voltar. Uma grande roda gigante.

Como eu já disse, e também o King, Koontz, e tantos outros escritores, o ka é realmente uma roda. Não duvide disso.

[28.12.09]

Alguns amigos eu afasto, outros não, se afastam ou são afastados pela situação. Também não sou expert em cultivar. Quando tento, normalmente há resistência do outro lado. Não conheço um meio termo saudável, talvez.
As pessoas têm medo. Sei lá, como se fosse algo terrivelmente contagioso. Não as culpo. De uma forma bem subjetiva é um pouco mesmo.

Ou têm medo da responsabilidade que a dependência causa. Ou dos encargos.

Às vezes sinto uma onda de desespero subindo pela minha garganta. Para o meu bem eu preciso aprender a engolir. Sem ter indigestão. Mas isso não é possível, é?
Eu, atualmente, vejo que às vezes é possível controlar, seja quais forem os métodos que estiverem disponíveis. Mas é tremendamente difícil.
A minha maior lição vai ser aprender a esmagar o sofrimento, a dor, a angústia e o desespero - suprimi-los - sem deixar de ser o eu. Que by the way, ainda não sei o que é. Não deixa de ser um irônico e cruel paradoxo. Como separar, digamos, o joio do trigo, se você não sabe qual é qual?

Eu lhe digo, meu amigo, ledo engano. É só o que dá pra fazer... Enganar-se.

Alguém se predispõe a me ensinar? Ou melhor, alguém se predispõe e julga-se capaz de apertar o gatilho?

Já que apontar o dedo é algo tão fácil de se fazer, talvez dobrá-lo não seja tão difícil assim. Mas é.

Quero correr. Run, rabbit, run.


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