quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cortejando a insanidade

Quando releio algumas das coisas que já escrevi, chego a ficar atônita pelo fato de que realmente quase enlouqueci. Sei que sou estranha, mas já fui bem mais.
Leio alguns textos meus, mesmo não postados aqui, hiper profundos e cheios de indagações e significados e às vezes nem acredito que aquilo saiu de mim.
A parte interessante era que eu realmente - na minha opinião - escrevia algumas coisas muito psicodélicas e inteligentes. Era quase como se eu estivesse em contato com algum tipo de sabedoria, era como se eu no limiar do mundo conseguisse pensar e escrevar sobre as coisas que estavam lá. Por um lado sinto falta de conseguir "acessar" tudo isso.
Isso me assusta muito agora... Eu tenho plena consciência de que por um triz eu não enlouqueci completamente.
Ainda não "Consegui meu equilibrio cortejando a insanidade.." Eu não cortejei somente, tive um caso com ela por um bom tempo.

Será que alguém além de mim, de vez em quando, tem um visumbre geral de como as pessoas e as coisas e o mundo realmente são mas, simplesmente não consegue assimilar tudo e montar o quebra-cabeça? Isso me desnorteia muito. É bem assim: "I caught a fleeting glimpse;Out of the corner of my eye; I turned to look but it was gone..." Que agonia! Tão frustrante quanto começar a ter uma idéia fantástica, perder o fio da meada e não conseguir reaver, só que pior, porque estou falando do TUDO!

terça-feira, 10 de abril de 2012

127 horas...

Acabei de assistir 127 horas e acho que jamais teria coragem de fazer o que o cara fez... E fiquei pensando.. Quantas decisões e escolhas tomamos todos os dias, que nos levam a tantos caminhos diferentes e nem sequer tomamos conhecimento disso! Escolhemos fazer isso ou aquilo e estamos tão inseridos na nossa rotina e em viver no automático que na maior parte das vezes simplesmente nem nos damos conta que um sim ou não podem mudar completamente nossas vidas no futuro. No geral, as pessoas não tem nenhuma noção de que coisas pequenas se transformam em grandes e que temos que nos "policiar" (por falta de um termo melhor) o tempo todo! É tenso.. Isso é um longo papo para filosofia e adoraria falar sobre isso com o Prof. Aldo de Ética e Filosofia da ETE (ele era ótimo, louco, mas ótimo!) e percebo o quanto a vida é foda, não só no sentido ruim mas incrível, enigmática, maravilhosa e por vezes difícil pra kct. A vida nos dá aquela paixão louca e insana que por vezes nos dá vontade de pular de felicidade, pular nos braços dela e enche-la de beijos e em outros momentos dá vontade de olhar em seus olhos, dizer o quanto a odeia e apertar o gatilho de uma 12 bem no rosto! (Só pra estragar o velório, rs.)  Ótimas vibrações para escrever um texto, sds disso.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Rock, estilo de vida!



Quem sou eu? Sou o ROCK N' ROLL!

Sou o amor incondicional que todo Headbanger carrega no peito.
Sou a alma que existe por trás de uma guitarra.
Sou o som por trás de uma bateria vazia.
Sou Heavy, Trash, Death, Black, Gothic, Folk, White, Power, Melódico.
Sou o cheiro da vitória da camisa usada no show do AC/DC.
Sou a bandeira do Brasil no show do Sepultura.
Sou o orgulho presente em cada um dos quatro ingressos do Monster Of Rock.
Sou a falta de ar de quem fica na grade.
Sou a dor no pescoço depois do show do Venom.
Sou o guerreiro em Vahalla das letras do Manowar.
Sou o teatro de Alice.
Sou a lágrima que escorreu quando o Iron entrou no palco.
Sou o espanto ao escutar sete mil pessoas cantando a música sobre um bardo.
Sou a força na frase "We are Motörhead and we play Rock and Roll".
Sou o olhar apaixonado de quem toca no Brasil pela primeira vez.
Sou o suspiro ao final da última música.
Sou o resto de fé contido em todo fã de Pink Floyd.
Sou os mil quilômetros rodados para assistir ao show dos Máscaras do Milênio.
Sou a Smoke On The Water.
Sou a paixão em show do The Who.
Sou o calor presente no Rock In Rio.
Sou a saudade de todos pelos Ramones e o eco de um "Hey Ho, Let's Go!".
Não sou um estilo de música.

SOU UM ESTILO DE VIDA!

*O texto não é meu, mas achei do caralho!