quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um filme...

Acabei de assistir um filme realmente tocante..

"Uma mãe em apuros", com a Uma Thurman, ela é esplêndida, como mulher e como atriz.

Eu escolhi o filme porque achei que era engraçado e queria rir, porém da metade para o fim do filme eu já estava chorando. Aqui estou eu, enxugando as lágrimas. Mas no fundo.. dane-se, não são lágrimas de tristeza. São de comoção.

A vida está aqui mas será que prestamos atenção nela? Ou melhor, já que ela não necessariamente pára pra prestar atenção em nós, será que nós nos damos ao trabalho de fazer isso por nós mesmos?

Posso até parecer sensível ou insensível demais, às vezes, mas eu não tenho culpa que minha alma se acha grande, profunda, e mais abrangente que meu corpo, e se sente envolvida e comovida com tudo à minha volta.

Culpem-na. E porque não... culpem a mim! Afinal, apesar de isso não ser mais comum hoje em dia, eu sinto sim, e sinto tudo. O que as pessoas acham besteira e o que não, por muitas até me porto ao contrário. A alma é insípida e forte como o vento, muito mais verossímil do que palavras vãs disparadas por almas inexistentes e perdidas. Muito mais que uma personalidade considerada peculiar ou estranha.

Para seu dono, irá perdurar muito mais, verá a vida mais do que os outros `donos`que perderam seu tempo, analisando, murmurando, avaliando os padrões os parâmetros.. Se você parar pra pensar quais são as regras, os bons costumes e as etiquetas, na hora que você for colocá-las em prática, seu tempo já terá passado.

O que são palavras murmuradas entre ouvidos e jogadas descuidadas ao vento?

(By the way, recomendo, assistam ao filme.)