quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Verniz da sociabilidade

Eu não o tenho todo mas irei perder mais até não me restar isso?
Em que me tornarei? O que me espera?
Dei um passo grande e drástico demais?
É tudo um pouco pertubador...

Ouvindo Bkab - V for Vendetta.... Ótima música para um filme incrível...

"Isso não é uma simples reforma, o que realmente é uma revolução!"

Terminei Bukowski, Misto-Quente, o último dele que tenho, por enquanto.
Muito bom em algumas partes, espetacular até mas se mostrou repetitivo em outras e o final deixou um pouco a desejar...

Gosto de todos os is pingados... o.o

Henry Chinaski é um ótimo personagem, vi muito do meu próprio reflexo nele. Acho que Bukowski poderia tê-lo explorado um pouco mais, não em termos de profundidade - por incrível que pareça -, mas, sim em quantidade.
O livro terminou abruptamente, à la King.
Apesar de podermos presumir o que acontecerà ou o que aconteceria ao Hank, não acharia ruim se Bukowski escrevesse mais umas duzentas páginas sobre a vida dele, pelo menos encaminhando-o para um destino. Talvez visse um pouco mais de luz em minha própria vida. Quero dizer, não seria cansativo, pois não era uma história de um fato na vida dele e sim a visão dele era a história...faria nexo se a história não acabasse antes da vida do personagem. Como diz uma letra do Metallica: "Son, your life's an open book...Don't close it 'fore its done"

Bukowski lança o holofote para algumas coisas da vida e para pessoas como Henry, que são no mínimo diferentes, porém não utilizou isso para nada.

Pode ser que tenha sido imparcial, porém não acredito nisso. Acredito que ele tenha visto algo que eu também vejo, mas simplesmente não sabe exatamente o que é, assim como eu.
Também não sei como lidar com isso, não sei se ele aprendeu. Eu ainda não.

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