Eu pensei que já tinha sofrido tudo o que uma pessoa é capaz de sofrer...
Eu estava errada. E continuo errada.
Mostrando postagens com marcador sofrimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sofrimento. Mostrar todas as postagens
sábado, 13 de março de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Arthur Schopenhauer II
Não tenho como me ater só ao livro, mesmo porque é um livro pequeno, e ele não fala sobre a arte de conhecer a si mesmo, ele simplesmente fala de como ele é melhor que os outros, etc; e também é um livro de e sobre filosofia, o que inevitalmente leva à diversas linhas de raciocínio, minhas obviamente.
Ele também acreditava na retração. A resposta para ele era retrair-se, afastar-se de qualquer convívio com pessoas que ele acreditava serem de capacidade intelectual limitada. Retirar-se, despir-se de todo o ódio e revestir-se de desprezo por toda a raça humana.
Novamente, concordo com a linha de raciocínio mas acredito que ele tenha pecado no excesso, como comentei anteriormente.
Em teoria ele está certo.
Ao não criar expectativas e se distanciar do próximo, o sofrimento advindo da frustração da expectativa não satisfeita deixa de existir.
Mas agindo dessa maneira - não politicamente correta, muito menos, cristã - é possível levar uma vida plena? Eu quero levar uma vida plena e pagar o preço por isso?
Abrimos a mão de certas coisas em detrimento de algumas e favorecimento de outras. Ao se afastar para evitar o sofrimento o que mais se perde? E o quanto isso pode ser primordial ou essencial à vida e ao ser humano?
Mais uma questão indissolúvel?
Ele também acreditava na retração. A resposta para ele era retrair-se, afastar-se de qualquer convívio com pessoas que ele acreditava serem de capacidade intelectual limitada. Retirar-se, despir-se de todo o ódio e revestir-se de desprezo por toda a raça humana.
Novamente, concordo com a linha de raciocínio mas acredito que ele tenha pecado no excesso, como comentei anteriormente.
Em teoria ele está certo.
Ao não criar expectativas e se distanciar do próximo, o sofrimento advindo da frustração da expectativa não satisfeita deixa de existir.
Mas agindo dessa maneira - não politicamente correta, muito menos, cristã - é possível levar uma vida plena? Eu quero levar uma vida plena e pagar o preço por isso?
Abrimos a mão de certas coisas em detrimento de algumas e favorecimento de outras. Ao se afastar para evitar o sofrimento o que mais se perde? E o quanto isso pode ser primordial ou essencial à vida e ao ser humano?
Mais uma questão indissolúvel?
Coragem - Fé - Mudança de atitude
Será culpa da minha falta de fé? Ausência de confiança no Deus que eu acredito ser capaz de tudo?
O que eu penso? Ele é capaz de fazer tudo, possível e impossível, para todo mundo, menos para mim?
Que tipo de fé e crença são essas?
Não faz sentido nenhum. Nem para mim.
O que eu penso? Ele é capaz de fazer tudo, possível e impossível, para todo mundo, menos para mim?
Que tipo de fé e crença são essas?
Não faz sentido nenhum. Nem para mim.
E agora, José?
É como se depois de tudo eu não tivesse justificativa para o meu modo de ser. E isso é um tanto quanto desconcertante.
Mas talvez certas peças depois de encaixadas não assumam outras formas. Depois de esculpidas e moldadas, fiquem, permaneçam assim? Ou sou eu novamente me justificando?
Porque só faço perguntas das quais não sei as respostas? Pior, perguntas que levam à respostas que sequer sei se existem.
Pra que tanto questionamento?
De onde veio e aonde está em mim essa questão de reclamar de tudo? De questionar tudo?
Sou uma reclamona de mão cheia. E sabendo disso, porque não mudo?
Mudando de assunto, ou não, sabe uma coisa que me irrita? Comercial de perfume. Eles mostram um mundo inventado, ilusório, maquiado, utópico e perfeito. Completamente contrário à realidade.
E o pior, faz com que as pessoas - mulheres -, desejem algo inalcansável, inatingível, e, é claro, como não conseguem se sentem profundamente frustradas. Ok, posso contra-argumentar-me. Publicidade. Seria a palavra chave. Etc, etc e etc. Mas acho errado e ponto.
Acho que descrença, escárnio, rebelia, frustração e amargura são os carros de frente da minha vida.
Sempre acho tudo trivial, patético, sem sentido.
Não consigo ser falsa. As coisas não são normais.
É tudo muito estranho.... "Nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos..."
As pessoas agem de modo estranho. Elas sabem algo que eu não sei.
Schopenhauer se sentia bem com essas escolhas, com a solidão e a superioridade.
Eu não sei quais exatamente são as minhas escolhas, muito menos estou confortável com elas.
Ele era contra o matrimônio , acreditava que isso viesse a intervir em sua vida intelectual. Eu, sendo casada e com um filho, será que tenho direito a escolhas e questionamentos? Quais são os limites?
Mas talvez certas peças depois de encaixadas não assumam outras formas. Depois de esculpidas e moldadas, fiquem, permaneçam assim? Ou sou eu novamente me justificando?
Porque só faço perguntas das quais não sei as respostas? Pior, perguntas que levam à respostas que sequer sei se existem.
Pra que tanto questionamento?
De onde veio e aonde está em mim essa questão de reclamar de tudo? De questionar tudo?
Sou uma reclamona de mão cheia. E sabendo disso, porque não mudo?
Mudando de assunto, ou não, sabe uma coisa que me irrita? Comercial de perfume. Eles mostram um mundo inventado, ilusório, maquiado, utópico e perfeito. Completamente contrário à realidade.
E o pior, faz com que as pessoas - mulheres -, desejem algo inalcansável, inatingível, e, é claro, como não conseguem se sentem profundamente frustradas. Ok, posso contra-argumentar-me. Publicidade. Seria a palavra chave. Etc, etc e etc. Mas acho errado e ponto.
Acho que descrença, escárnio, rebelia, frustração e amargura são os carros de frente da minha vida.
Sempre acho tudo trivial, patético, sem sentido.
Não consigo ser falsa. As coisas não são normais.
É tudo muito estranho.... "Nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos..."
As pessoas agem de modo estranho. Elas sabem algo que eu não sei.
Schopenhauer se sentia bem com essas escolhas, com a solidão e a superioridade.
Eu não sei quais exatamente são as minhas escolhas, muito menos estou confortável com elas.
Ele era contra o matrimônio , acreditava que isso viesse a intervir em sua vida intelectual. Eu, sendo casada e com um filho, será que tenho direito a escolhas e questionamentos? Quais são os limites?
Sacrifício - Detrimento
Quais são os princípios que nos regem? E quais deveriam ser os princípios corretos?
Não queria fazer essa patética pergunta, mas, porque estamos aqui? Ou melhor, para que?
Eu sei qual será o desfecho, pelo que diz a Bíblia, mas e até lá?
Não queria fazer essa patética pergunta, mas, porque estamos aqui? Ou melhor, para que?
Eu sei qual será o desfecho, pelo que diz a Bíblia, mas e até lá?
Marcadores:
amargura,
Arthur Schopenhauer,
Bíblia,
coragem,
descrença,
detrimento,
Deus,
escárnio,
fé,
frustração,
Legião Urbana,
livro,
rebelia,
retração,
sofrimento
sábado, 16 de janeiro de 2010
Passagens...
Não é um retrocesso, apesar de haver fases, porém escrevi isso no final de dezembro, e acho importante pra mim, registrar aqui, mesmo que não seja mais meu estado de espírito frequente, ainda sinto às vezes. Mesmo mesclando com os registros atuais, considero relevante. Passou, mas sei que vai voltar. Uma grande roda gigante.
Como eu já disse, e também o King, Koontz, e tantos outros escritores, o ka é realmente uma roda. Não duvide disso.
[28.12.09]
Alguns amigos eu afasto, outros não, se afastam ou são afastados pela situação. Também não sou expert em cultivar. Quando tento, normalmente há resistência do outro lado. Não conheço um meio termo saudável, talvez.
As pessoas têm medo. Sei lá, como se fosse algo terrivelmente contagioso. Não as culpo. De uma forma bem subjetiva é um pouco mesmo.
Ou têm medo da responsabilidade que a dependência causa. Ou dos encargos.
Às vezes sinto uma onda de desespero subindo pela minha garganta. Para o meu bem eu preciso aprender a engolir. Sem ter indigestão. Mas isso não é possível, é?
Eu, atualmente, vejo que às vezes é possível controlar, seja quais forem os métodos que estiverem disponíveis. Mas é tremendamente difícil.
A minha maior lição vai ser aprender a esmagar o sofrimento, a dor, a angústia e o desespero - suprimi-los - sem deixar de ser o eu. Que by the way, ainda não sei o que é. Não deixa de ser um irônico e cruel paradoxo. Como separar, digamos, o joio do trigo, se você não sabe qual é qual?
Eu lhe digo, meu amigo, ledo engano. É só o que dá pra fazer... Enganar-se.
Alguém se predispõe a me ensinar? Ou melhor, alguém se predispõe e julga-se capaz de apertar o gatilho?
Já que apontar o dedo é algo tão fácil de se fazer, talvez dobrá-lo não seja tão difícil assim. Mas é.
Como eu já disse, e também o King, Koontz, e tantos outros escritores, o ka é realmente uma roda. Não duvide disso.
[28.12.09]
Alguns amigos eu afasto, outros não, se afastam ou são afastados pela situação. Também não sou expert em cultivar. Quando tento, normalmente há resistência do outro lado. Não conheço um meio termo saudável, talvez.
As pessoas têm medo. Sei lá, como se fosse algo terrivelmente contagioso. Não as culpo. De uma forma bem subjetiva é um pouco mesmo.
Ou têm medo da responsabilidade que a dependência causa. Ou dos encargos.
Às vezes sinto uma onda de desespero subindo pela minha garganta. Para o meu bem eu preciso aprender a engolir. Sem ter indigestão. Mas isso não é possível, é?
Eu, atualmente, vejo que às vezes é possível controlar, seja quais forem os métodos que estiverem disponíveis. Mas é tremendamente difícil.
A minha maior lição vai ser aprender a esmagar o sofrimento, a dor, a angústia e o desespero - suprimi-los - sem deixar de ser o eu. Que by the way, ainda não sei o que é. Não deixa de ser um irônico e cruel paradoxo. Como separar, digamos, o joio do trigo, se você não sabe qual é qual?
Eu lhe digo, meu amigo, ledo engano. É só o que dá pra fazer... Enganar-se.
Alguém se predispõe a me ensinar? Ou melhor, alguém se predispõe e julga-se capaz de apertar o gatilho?
Já que apontar o dedo é algo tão fácil de se fazer, talvez dobrá-lo não seja tão difícil assim. Mas é.
Quero correr. Run, rabbit, run.
Assinar:
Postagens (Atom)