terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Reminiscências...

Porra, esse teclado ficou de novo sem acentuacoes... Eu nao sei como eu faco isso.. What a hell... E nem sei se a palavra do título está certa... ah porra...

Foda-se, a palavra é minha e o blog é meu e eu escrevo reminiscências do jeito que eu quiser!

Tenho uma natureza de desconfiança e aconteceu algo interessante há algumas semanas e eu fiquei com medo que desse errado. Bom para mim, a pessoa fez o que realmente disse que ia fazer. Confiei não confiando. E a pessoa foi merecedora dessa confiança. Enfim, fiquei um pouco envergonhada.

Eu tenho sentimentos muito conflitantes.
Talvez eu tenha dado uma espiada atrás das cortinas, um vislumbre de algo que não me é conhecido, não me pertence (agora vejo bem mais claramente). Mas me iludiu de tal forma, uma corrente me cerca. Não sei o sentido disso porque mesmo com o desprendimento que tenho treinado para apaziguar o sofrimento que chegou a um ponto culminante - e que aos poucos está voltando a níveis mais aceitáveis - mesmo assim é pertubador...

É algo que nunca me ocorreu e eu realmente não sei como agir...

Há ainda a possibilidade de se resguardar? De auto-preservar-se? Ou cheguei já a um ponto sem retorno?

Isso me deixa perplexa... Sei que está confuso... mas não poderia ser de outra forma.

Mudando um pouco de assunto...

Me questiono sobre tudo e ao mesmo tempo questiono a mim mesma. Será, seria, necessária a tentativa de aprofundamento das minhas questõess, das relacões interpessoais e do que há de errado comigo?
São necessárias, mas elas cobram um preço alto pela coragem e genialidade de um ser que se questiona e ao que está a sua volta.
Não sei se estou disposta a pagar por esse preço ou se sou capaz de voltar a andar com o rebanho. Estou entre a cruz e a espada.
Eles sabem algo que eu não sei ou eles desconhecem o pouco que sei. O filtro só veio embutido mesmo em uma pequena parcela da humanidade?
Oh, a ignorancia é uma benção, mas por si só torna-se maldição.

Quanto mais precisamos mais vagarosamente corre o tempo, as horas, os dias, as semanas...
Fome e falta de dinheiro são deveras pertubadores.

Acabei Schopenhauer... estou postando com um grande delay e comecei a ler Crime e Castigo do Dostoiévski. Na verdade, já estou quase na metade. Um pouco maçante... por mais que doa um pouco admitir isso de um clássico conterraneo.

E aclamado pelos críticos e considerado um romance da mais alta qualidade. Ainda não tenho a opinião completamente formada. De qualquer forma, acho importante, alguém como eu, ler um pouco mais da literatura considerada clássica.

Estava ouvindo Pearl Jam e por alguns instantes senti algo estranho dentro de mim, algo bom e poderoso, uma sensação plena, de felicidade e principalmente de capacidade.... Pena que passou.

(obs.: arrumo posteriormente a acentuacao do post)  Arrumado!

2 comentários:

  1. "As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos" (Lispector)

    "Ser feliz é (...) atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma"
    (Cury)

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