Paredes descascando,
Enegrecidas
Prédios decaídos.
As paredes ecoam meu silêncio,
Ecoam a chuva,
E dissipam a fumaça dos meus cigarros.
A música ecoa em meus ouvidos
Minha mente para,
Devaneia.
Penso no nada e penso em tudo,
Tudo é uma mentira,
Uma ilusão, utopia.
Eu também sou.
Sou insana,
Sou lúcida,
Sou normal,
Tenho muitos distúrbios.
Não tenho nada mas tenho tudo.
O mundo é ameaçador,
A natureza é acolhedora,
O silêncio é aterrador,
O silêncio é reconfortante.
A solidão é minha amiga,
A solidão me desola e me leva ao desespero.
A devassidão é minha meta.
Minha alma anseia por algo impalpável,
Inatingível.
Eu não pertenço a este mundo.
Estou bem. Estou calma.
Constatação.
Eu simplesmente não pertenço.
Os canos estão expostos.
As ruas são amedrontadoras e acolhedoras
O mundo é tenebroso e deslumbrante
Sinto um paradoxo.
Sou um paradoxo.
Como um paradoxo subsiste?
Ele por si só não se mantêm.
Tem que haver um equilibrio,
De alguma maneira.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Mais um poema livre....
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
[12.01.10]
A vida é estranha e magnífica, intransigente, intrigante e misteriosa.
Um conjunto de engrenagens extremamente complexo, tanto que até o "engenheiro"mais capaz não seria capaz de decifrá-las.
Fazemos avanços científicos incríveis mas no fundo a essência e o funcionamento da vida permanecem-nos inatingíveis. E acredito que assim permanecerão.
Vejo, um pouco obscuramente - ainda - que na verdade estava sendo levada por uma onda gigante. Só que fui eu mesma que me lançei ao mar. Mesmo tendo medo dele.
Estou me sentindo tão bem. (Isso também é volúvel)
Estou vendo o quadro um pouco mais claramente. As peças estão se encaixando.
Eu fui engolida por algo ameaçador, terrível e, pior de tudo, invisível.
Porque eu me deixei ser levada, afogada pela minha própria mente?
Deus fez uma reviravolta em minha vida essa semana. E estou pasma.
Aconteceram coisas muito boas. E espero que continuem acontecendo. (Não continuaram...hehe)
Estou sentindo as coisas se acomodarem em mim, de modo diferente. (Estava.)
É como seeu perecebesse que realmente depende de mim mesma sair disso.
É algo tão insano, tão absolutamente ridículo, tão... não tenho palavras.
Só sei que o ser humano não precisa de muito para ser feliz.
Porém, poucas coisas tornar-se fardos e afundar uma pessoa num piscar de olhos, a ponto de ela se perguntar como ela foi parar lá.
Eu não estava, necessariamente, me soltando dos grilhões da sociedade e sim aprisionando a mim mesma.
É engraçado quando não postamos o que realmente estamos sentindo no momento e sim algo que já passou... é tão divergente!
Um conjunto de engrenagens extremamente complexo, tanto que até o "engenheiro"mais capaz não seria capaz de decifrá-las.
Fazemos avanços científicos incríveis mas no fundo a essência e o funcionamento da vida permanecem-nos inatingíveis. E acredito que assim permanecerão.
Vejo, um pouco obscuramente - ainda - que na verdade estava sendo levada por uma onda gigante. Só que fui eu mesma que me lançei ao mar. Mesmo tendo medo dele.
Estou me sentindo tão bem. (Isso também é volúvel)
Estou vendo o quadro um pouco mais claramente. As peças estão se encaixando.
Eu fui engolida por algo ameaçador, terrível e, pior de tudo, invisível.
Porque eu me deixei ser levada, afogada pela minha própria mente?
Deus fez uma reviravolta em minha vida essa semana. E estou pasma.
Aconteceram coisas muito boas. E espero que continuem acontecendo. (Não continuaram...hehe)
Estou sentindo as coisas se acomodarem em mim, de modo diferente. (Estava.)
É como seeu perecebesse que realmente depende de mim mesma sair disso.
É algo tão insano, tão absolutamente ridículo, tão... não tenho palavras.
Só sei que o ser humano não precisa de muito para ser feliz.
Porém, poucas coisas tornar-se fardos e afundar uma pessoa num piscar de olhos, a ponto de ela se perguntar como ela foi parar lá.
Eu não estava, necessariamente, me soltando dos grilhões da sociedade e sim aprisionando a mim mesma.
É engraçado quando não postamos o que realmente estamos sentindo no momento e sim algo que já passou... é tão divergente!
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