Paredes descascando,
Enegrecidas
Prédios decaídos.
As paredes ecoam meu silêncio,
Ecoam a chuva,
E dissipam a fumaça dos meus cigarros.
A música ecoa em meus ouvidos
Minha mente para,
Devaneia.
Penso no nada e penso em tudo,
Tudo é uma mentira,
Uma ilusão, utopia.
Eu também sou.
Sou insana,
Sou lúcida,
Sou normal,
Tenho muitos distúrbios.
Não tenho nada mas tenho tudo.
O mundo é ameaçador,
A natureza é acolhedora,
O silêncio é aterrador,
O silêncio é reconfortante.
A solidão é minha amiga,
A solidão me desola e me leva ao desespero.
A devassidão é minha meta.
Minha alma anseia por algo impalpável,
Inatingível.
Eu não pertenço a este mundo.
Estou bem. Estou calma.
Constatação.
Eu simplesmente não pertenço.
Os canos estão expostos.
As ruas são amedrontadoras e acolhedoras
O mundo é tenebroso e deslumbrante
Sinto um paradoxo.
Sou um paradoxo.
Como um paradoxo subsiste?
Ele por si só não se mantêm.
Tem que haver um equilibrio,
De alguma maneira.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Mais um poema livre....
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